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domingo, 3 de abril de 2011

Quantos tantos olhos

quantos olhos. quantos olhos aos redores. quantas fitadas, quantos olhos. quantos olhares. quantos olhares te cercam. quantos olhares te flertam. quantos olhares em teu olhar cabe? quantos mistérios ainda faltam? quando a mentira se torna verdade, o impossível, possível, e o incerto torna-se absoluta certeza.

quantos olhos. quantos olhares a mim ainda cabe te lançar? muitos são os meus olhos que te vêm. muitos são os olhares, e só existe uma direção, é aquela contrária aos seus olhos. meus olhos te flecham, os seus olhos refletem os meus. nossos olhos se cruzam, nossos olhares se topam.

tantos são os olhares com que te vejo. tantos e tantos, de diferentes tamanhos e condições. tantos são os olhares que te anseiam à procura de palavras que podem ser ditas com uma simples flertada, um simples jogo de atração. meus olhos te dizem o que quero dizer, exatamente o que quero fazer, o que espero de você.

olhares céticos não me convenceriam. olhares duvidosos de mim correriam. olhares apaixonados me cegariam, e antes eu perdesse a visão, do que ter que te olhar somente de longe, do que saber que meus olhos não merecem o seu. então feche os olhos, guarde os olhares, o que eu quero é sensação, o que eu quero é sentimento. então durma que eu vou ficar de olhos atentos para nunca te perder.

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